LITERATURA - Que dizes?
Recria-se o sentir, na eterna busca da palavra perfeita para dizer amor?
E há um fosso que nasce entre o antes e o depois do écran do monitor se iluminar?
Que dizes? Que dizes tu quando rejeitas esta maturação lenta que é escrita e contada, mas sempre no silêncio igual ao que antes já existia? Antes era sonhada mas eu sou o mesmo, tenho é a caneta na mão.
Fiquei agreste com a escrita, ou será a mesma pez que me corroía quando só silenciava e vivia no limbo da solidão e da omissão? Este novo corpo-máquina que soa e sente, este beijar permanente que antes os lábios não formulavam e hoje os dedos sorriem ao escrevê-lo, não os vias nem os sentias no meu silêncio?
E os lábios, murmuras, eles não sorriem. ensina-os, ensina-os a voltarem a sorrir por favor. Lê-me, lê-me e vê como quero fazê-lo, como estes gritos são um pedido de auxílio para deixar de ser agreste e voltar a sorrir. Eu sempre existi assim, estávamos distraídos e este botão que se clicou revelou-o.
Autoria: Carlos Gil
E há um fosso que nasce entre o antes e o depois do écran do monitor se iluminar?
Que dizes? Que dizes tu quando rejeitas esta maturação lenta que é escrita e contada, mas sempre no silêncio igual ao que antes já existia? Antes era sonhada mas eu sou o mesmo, tenho é a caneta na mão.
Fiquei agreste com a escrita, ou será a mesma pez que me corroía quando só silenciava e vivia no limbo da solidão e da omissão? Este novo corpo-máquina que soa e sente, este beijar permanente que antes os lábios não formulavam e hoje os dedos sorriem ao escrevê-lo, não os vias nem os sentias no meu silêncio?
E os lábios, murmuras, eles não sorriem. ensina-os, ensina-os a voltarem a sorrir por favor. Lê-me, lê-me e vê como quero fazê-lo, como estes gritos são um pedido de auxílio para deixar de ser agreste e voltar a sorrir. Eu sempre existi assim, estávamos distraídos e este botão que se clicou revelou-o.
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